terça-feira, 29 de março de 2011

Fernandinho Beira Mar - Gênio do Mal.

Amigos, é de arrepiar os cabelos a reportagem de capa de VEJA que chegou aos assinantes e já a muitas bancas em todo o país, sobre o criminoso Fernandinho Beira-Mar.
PRESO E AINDA NO COMANDO, diz a chamada (principal título) da capa, com o subtítulo auto-explicativo: “Como Fernandinho Beira-Mar, o bandido mais perigoso do país, continua a traficar, matar, sequestrar e controlar territórios de dentro de sua cela”.
Ele já não tem celular nem controla sua quadrilha por recados à sua mulher (que cumpre pena em outra prisão), um dos 10 filhos ou um seu advogado, desaparecido desde 2007. Mas, preso no suposto presídio federal “de segurança máxima” em Catanduvas (PR), que tem uma série de restrições aos detentos, consegue se comunicar com o exterior por uma incrível mordomia de que dispõe, apesar da periculosidade que o fez merecer um total de 120 anos de cadeia por homicídio, tráfico de drogas e de armas: ele pode tomar banho de sol no pátio com outros detentos e também participa de visitas coletivas de parentes, durante as quais o monitoramento por microfones é ineficaz devido ao barulho ambiente.
Esse bandido terrível, de dentro de uma cela de concreto de 6 metros quadrados, consegue faturar 1,5 milhão de reais por mês.
Leia só este pedacinho do texto da repórter Laura Diniz e você terá uma boa ideia de mais essa barbaridade que ocorre “neste país”:
Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, não é um gênio do mal nem um criminoso dotado de poderes sobrenaturais, mas faz o diabo no cubículo em que está encerrado na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR).
Sob as barbas do estado, planeja, determina e supervisiona a compra, a venda e a distribuição de centenas de quilos de cocaína e maconha por mês — quando não está ocupado ordenando assassinatos, sequestros e rebeliões.
Aos 43 anos, 15 dos quais passados na cadeia, Beira-Mar continua sendo o plenipotenciário líder do tráfico de drogas no país — e a prova viva e debochada da incompetência do sistema penitenciário brasileiro.
A reportagem ainda não está disponível na Internet.

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